Confesso que, inicialmente, estava bastante relutante em inserir um novo post neste blog, não por falta de tempo ou inspiração, mas antes porque não queria abrir a página do blog e não me deparar com a fotografia da Christy Turlington com que encabecei o post anterior. Dava por mim a abrir o meu próprio blog só para me descontrair por uns momentos e sentir o olhar da Christy sobre mim.
De todo o modo, estamos ambos comprometidos – e muito bem comprometidos, diga-se (embora eu melhor que ela) – pelo que o melhor é avançar.
Para tanto, nada melhor do que a música de uma banda jovem, enérgica e “descomprometida”, os The Wombats.
Banda de Liverpool (cidade difícil para criar uma banda – o fantasma dos Beatles nunca abandonará aquele local), que, na verdade, já não é assim tão recente – tenho vindo a ouvi-los desde há cerca de um ano – mas que só agora me despertaram mais interesse.
A música é um power pop ao estilo dos Arctic Monkeys de primeiro álbum (grande disco!!!), talvez um pouco mais básico nas letras e melodias. O que mais me cativou foi, desde logo, a energia (eu também sou um confesso fã de carregar no acelerador – mesmo musicalmente falando), e, por outro lado, uma certa ironia da sua mensagem, provavelmente dirigida a um público ligeiramente mais novo do que eu mas relativamente à qual me consigo relacionar perfeitamente.
A corroborar esta conclusão ouçam-se as duas canções que tenho tocado sem parar:
"Let’s Dance to Joy Division" (Talvez a minha preferida do álbum.)
e
"Backfire at the Disco" (Desculpem, mas quem não se relacionar não teve juventude!)
Atenção, não levem a banda demasiado a sério! Não deixa de ter prazo de validade, provavelmente até mais apertado do que o dos iogurtes. De todo o modo, mais vale gozá-la enquanto o prazo não expira.
Afinal ainda se vai fazendo alguma música que me entusiasma, mesmo que por breves momentos…
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