Friday, December 14, 2007

I'm Back


Depois de uma prolongada ausência estou definitivamente de volta!!!
A ausência ficou a dever-se a um desvario - ou antes fraqueza -, que me levou a questionar os meus mais profundos e enraízados princípios de yuppie e me ia custando a sanidade. Para quê ganhar ainda mais dinheiro se não temos tempo para o gastar.
Assim, deixei-me dessas maluqueiras de querer trabalhar como o Gekko e voltei à minha condição de Bateman. Apostei em novos projectos e venho cheio de vontade de me dedicar mais à partilha das futilidades e materialismos que quotidianamente me assolam.
Estou de volta e isso é que importa. Mais compras, mais PES, mais Vogue,... Enfim, mais de tudo o que é bom e menos do que pensamos que nos vai preencher mas acaba é por nos encher até quase explodir.
Long live the yuppie days!!!!!

FROM:


TO:





Thursday, April 19, 2007

WWTDD

Num dos dias mais folgados de trabalho, e por sugestão familiar, deparei-me com um dos muitos sites de fofocas que inundam a internet. Inspirado nessa intrigante personagem (Tyler Durden) e construído em formato de blog, não foi preciso mais do que um post para me conquistar. Esse post continha a foto abaixo e tinha o sugestivo título de "Eva Longoria is a Damn Midget". Escusado será dizer que fiquei imediatamente conquistado. A partir daí foram raros os dias em que não dei uma espreitadela no site. Quem não gosta de uma versão cínica e universal (com pessoas mesmo conhecidas e não os chungosos habituais) da Caras?


As fotografias são sempre as mais inconvenientes e humilhantes para as "estrelas", os títulos e comentários são hilariantes e as situações divulgadas parecem quase gags cómicos. (Must see: explosão do realizador David O. Russel com a actriz Lilly Tomlin no set do "I heart Huckabees")

É esta a essência de "What Would Tyler Durden Do?" (www.wwtdd.com).

Posso dar mais dois exemplos: a fotografia abaixo, sob o título "Snaggletooth", o pet name de Kirsten Durnst no site, e a seguinte, de um maravilhoso cartaz dedicado ao clã Hilton.

Palavras para quê, é um artista internacional!




Wednesday, April 11, 2007

Yuppies Do Get Married


Estou finalmente de volta e com excelentes notícias (pelo menos para mim), como pode comprovar-se pelo título deste post.
Os yuppies, efectivamente, também se casam. São como quaisquer outros humanos, apenas aperfeiçoados. Uma espécie de evolução da espécie verificada dentro de uma mesma geração.
E assim vos comunico que chegou a minha hora. Dito desta maneira parece mórbido e fatalista. Mas não é de todo essa a intenção. É, como tenho dito a quem tem o privilégio de comigo privar diariamente, um passo natural, consciente e assumido. Está na altura de dar esse passo já que encontrei a pessoa que me inspira a fazê-lo. Como disse, é tudo muito natural.
Essencial, contudo, é a óbvia preocupação de um yuppie neste tipo de eventos: what to wear?

Como é evidente optei pelo fraque (temos tão poucas oportunidades de o usar que seria um disparate não a aproveitar).

Deixo-vos, pois, com alguns exemplos. Claro que em mim fica muito melhor, mas por enquanto não há fotos. Estou a guardá-las para a Vogue.

O que é certo é que resultou para o Elkann (última foto). Mas em mim ficará melhor. E sem dúvida que a minha noiva é mais bonita. E para a conquistar nem precisei de ser dono da FIAT.





Friday, January 12, 2007

Style Icons - Steve McQueen

Por alguma razão lhe chamavam "The King of Cool". Quem é que a crescer não queria ser como o Steve McQueen? Eu, pelo menos, desde que vi o Bullit fiquei fascinado com o cool look do Steve. A partir daí tentei ver todos os filmes dele, desde o Great Escape, The Getaway, Cincinatti Kid e tantos outros que me deixavam literalmente colado ao ecrã. Não era tanto pelos filmes mas sempre pelo Steve. Até consegui encontrar aquele episódio do Hitchock em que contracena com o Peter Lorre.
A conclusão a que cheguei, então, e que agora confirmo, é que este foi um dos actores mais cool que alguma vez foi captado em película. E o mais impressionante é que a coolness não se cingia às personagens nem ao cinema. Ele era um exímio condutor, tanto de carros como de motas, chegando mesmo a participar em diversas corridas, incluindo as 24 horas de Le Mans. A Tag Heuer até editou um relógio, da linha Monaco, em sua homenagem.
Para além disso foi um dos discípulos hollywoodescos de Bruce Lee, tendo sido, ainda, ao lado de James Coburn, um dos pallbearers do mestre chinês no funeral deste.










Lembro-me de ter visto o Bullit e imediatamente a seguir exigir os meus pais que me comprassem uns sapatos de camurça tal como os de Frank Bullit e subissem a bainha de todas as minhas calças.

Pelo caminho foi encontrando algumas diversões bem menos saudáveis que os carros e motas, entre as quais a cocaína e o álcool, que o levaram à prisão e, inevitavelmente, à morte, mas que lhe permitiram proferir uma frase lendária, ainda hoje muitas vezes recordada, "I may be screwed up but I'm beautiful". Se isto não é a essência do Cool não sei o que será.





Tinha as suas manias e passou por momentos mais obscuros mas certo é que ninguém se vai esquecer de Steve McQueen, o actor, o style icon, "The King of Cool".


Thursday, January 04, 2007

Class of 2006 - update



Fora do TOP publicado no post anterior, por não ser bem um álbum novo mas também não ser uma reedição, merece uma menção honrosa o LOVE dos THE BEATLES. Produzido e remisturado pelo clã Martin (George and Giles, pai e filho) dá um nova dimensão àquelas canções que sempre nos acompanham. É sem dúvida um dos melhores albuns de 2006.
Está reposta a verdade.

Class of 2006

Seguindo o repto lançado no blog de um caro amigo, aqui deixo a minha lista dos melhores albuns editado no ano de 2006. Ano fraco, no geral, mas com as suas pérolas.




1.º - ARCTIC MONKEYS - Whatever people say I am, that's what I'm not

(simplesmente porque não consigo deixar de o ouvir e sempre que o ouço parece a primeira vez. Salvaram o pop/rock de guitarras. Essa é a verdade. Perfeito para se ouvir no trânsito em Lisboa. Até se esqueçem os engarrafamentos)

2.º - MATT ELLIOT - Failing songs

(Se é certo que o anterior "Drinking songs" é melhor - sem dúvida o melhor álbum de 2005 - este segue-o muito de perto. Deve ouvir-se como Lado B e pode ouvir-se vezes e vezes sem conta sem nos cansar por um minuto que seja)




3.º - TOM WAITS - Orphans: Brawlers, Bawlers and Bastards

(O inimitável Tom Waits está de volta às origens. São a banda sonora para o universo desviante em que imagino o Tom Waits. E isso é suficiente para ouvir os 3 cd's sem parar)



4.º - THE PIPETTES - We are ... The Pipettes

(Já escrevi sobre este álbum num post anterior. Palavras para quê. Fazem-me lembrar as Supremes e dançar e cantarolar enquanto passeio Don Camões. São o meu guilty pleasure)



5.º - TV ON THE RADIO - Return to cookie mountain

(A escolha independente do ano. Multiraciais e multiculturais. São pop, são rock, são punk, são dub, são soul. Tudo junto acaba por soar muito melhor do que seria de esperar)


A melhor reedição: THE BEACH BOYS - Pet Sounds: 30th Anniversary Edition

(Sobre este nem vale a pena dizer nada. Talvez só que é o melhor álbum de todos os tempos)




A melhor compilação: VARIOUS - Rogue's Gallery

(Pôr Bryan Ferry, Nick Cave, Rufus Wainwright e muitos outros a cantarem antigas canções de piratas é simplesmente brilhante, tal como o resultado final)



A maior desilusão: THE FIERY FURNACES - Bitter Tea e Rehearsing my choir

(Depois dos magníficos Blueberry Boat e EP esperava muito mais. Fiquei mesmo desapontado)


E assim termina o "Especial Melhores Albuns de 2006". Se tiverem uns melhores que estes avisem. Estou sempre aberto a novas sugestões.



Tuesday, January 02, 2007

Baby, It's Cold Outside



Estou de volta após a quadra natalícia.

Não posso dizer que tenha tido assim tantas saudades, mas a principal razão para o afastamento ficou a dever-se a umas curtíssimas férias acompanhadas da completa trituração do meu carregador do Powerbook pelo incontornável Don Camões. Resumindo ... estive em família e sem portátil.

Goste-se, acredite-se, suporte-se, ou não, o Natal, certo é que se trata da festa que mais propicia a reunião familiar, algo que, ao contrário do que talvez fosse de esperar, muito prezo e respeito. Na verdade, adoro o Natal. Não por se configurar, actualmente, como uma época de consumismo exacerbado, o que, curiosamente, muito me desgosta (a verdade é que tenho o resto do ano para ser consumista), mas, antes pelo contrário, por nos permitir estar em convívio com aqueles que nos são mais próximos. Podemos conversar com a família sem estarmos a pensar no julgamento ou na reunião da manhã seguinte e enquanto degustamos uma boa rabanada ou encontrar-mo-nos com os amigos que raramente vemos por imposição de um regime profissional ou social espartano sob o pretexto de "termos uma prenda para lhes entregar".

Enfim, odeio o trânsito, as filas, os aglomerados, o calor insuportável das lojas mas adoro o Natal, especialmente porque, para mim, é exactamente o contrário de tudo isso. Torna-se o meu momento de pausa, que me permite reflectir sobre o ano que finda e o que se avizinha e, ao mesmo tempo, resgatar o Christmas album do Dean Martin ou do Phil Spector e ouvi-los enquanto ponho em dia a conversa com toda a família e vejo o Don Camões atrás das nossas novas e very Dutch "racing nuns".