FROM:
Friday, December 14, 2007
I'm Back
Thursday, April 19, 2007
WWTDD
As fotografias são sempre as mais inconvenientes e humilhantes para as "estrelas", os títulos e comentários são hilariantes e as situações divulgadas parecem quase gags cómicos. (Must see: explosão do realizador David O. Russel com a actriz Lilly Tomlin no set do "I heart Huckabees")
É esta a essência de "What Would Tyler Durden Do?" (www.wwtdd.com).
Posso dar mais dois exemplos: a fotografia abaixo, sob o título "Snaggletooth", o pet name de Kirsten Durnst no site, e a seguinte, de um maravilhoso cartaz dedicado ao clã Hilton.
Wednesday, April 11, 2007
Yuppies Do Get Married
Estou finalmente de volta e com excelentes notícias (pelo menos para mim), como pode comprovar-se pelo título deste post.
Como é evidente optei pelo fraque (temos tão poucas oportunidades de o usar que seria um disparate não a aproveitar).
Deixo-vos, pois, com alguns exemplos. Claro que em mim fica muito melhor, mas por enquanto não há fotos. Estou a guardá-las para a Vogue.
O que é certo é que resultou para o Elkann (última foto). Mas em mim ficará melhor. E sem dúvida que a minha noiva é mais bonita. E para a conquistar nem precisei de ser dono da FIAT.
Friday, January 12, 2007
Style Icons - Steve McQueen
Lembro-me de ter visto o Bullit e imediatamente a seguir exigir os meus pais que me comprassem uns sapatos de camurça tal como os de Frank Bullit e subissem a bainha de todas as minhas calças.
Pelo caminho foi encontrando algumas diversões bem menos saudáveis que os carros e motas, entre as quais a cocaína e o álcool, que o levaram à prisão e, inevitavelmente, à morte, mas que lhe permitiram proferir uma frase lendária, ainda hoje muitas vezes recordada, "I may be screwed up but I'm beautiful". Se isto não é a essência do Cool não sei o que será.
Tinha as suas manias e passou por momentos mais obscuros mas certo é que ninguém se vai esquecer de Steve McQueen, o actor, o style icon, "The King of Cool".
Thursday, January 04, 2007
Class of 2006 - update
Class of 2006
1.º - ARCTIC MONKEYS - Whatever people say I am, that's what I'm not
(simplesmente porque não consigo deixar de o ouvir e sempre que o ouço parece a primeira vez. Salvaram o pop/rock de guitarras. Essa é a verdade. Perfeito para se ouvir no trânsito em Lisboa. Até se esqueçem os engarrafamentos)
2.º - MATT ELLIOT - Failing songs
(Se é certo que o anterior "Drinking songs" é melhor - sem dúvida o melhor álbum de 2005 - este segue-o muito de perto. Deve ouvir-se como Lado B e pode ouvir-se vezes e vezes sem conta sem nos cansar por um minuto que seja)
3.º - TOM WAITS - Orphans: Brawlers, Bawlers and Bastards
(O inimitável Tom Waits está de volta às origens. São a banda sonora para o universo desviante em que imagino o Tom Waits. E isso é suficiente para ouvir os 3 cd's sem parar)
4.º - THE PIPETTES - We are ... The Pipettes
(Já escrevi sobre este álbum num post anterior. Palavras para quê. Fazem-me lembrar as Supremes e dançar e cantarolar enquanto passeio Don Camões. São o meu guilty pleasure)
5.º - TV ON THE RADIO - Return to cookie mountain
(A escolha independente do ano. Multiraciais e multiculturais. São pop, são rock, são punk, são dub, são soul. Tudo junto acaba por soar muito melhor do que seria de esperar)
A melhor reedição: THE BEACH BOYS - Pet Sounds: 30th Anniversary Edition
(Sobre este nem vale a pena dizer nada. Talvez só que é o melhor álbum de todos os tempos)
A melhor compilação: VARIOUS - Rogue's Gallery
(Pôr Bryan Ferry, Nick Cave, Rufus Wainwright e muitos outros a cantarem antigas canções de piratas é simplesmente brilhante, tal como o resultado final)
A maior desilusão: THE FIERY FURNACES - Bitter Tea e Rehearsing my choir
(Depois dos magníficos Blueberry Boat e EP esperava muito mais. Fiquei mesmo desapontado)
E assim termina o "Especial Melhores Albuns de 2006". Se tiverem uns melhores que estes avisem. Estou sempre aberto a novas sugestões.
Tuesday, January 02, 2007
Baby, It's Cold Outside
Não posso dizer que tenha tido assim tantas saudades, mas a principal razão para o afastamento ficou a dever-se a umas curtíssimas férias acompanhadas da completa trituração do meu carregador do Powerbook pelo incontornável Don Camões. Resumindo ... estive em família e sem portátil.
Goste-se, acredite-se, suporte-se, ou não, o Natal, certo é que se trata da festa que mais propicia a reunião familiar, algo que, ao contrário do que talvez fosse de esperar, muito prezo e respeito. Na verdade, adoro o Natal. Não por se configurar, actualmente, como uma época de consumismo exacerbado, o que, curiosamente, muito me desgosta (a verdade é que tenho o resto do ano para ser consumista), mas, antes pelo contrário, por nos permitir estar em convívio com aqueles que nos são mais próximos. Podemos conversar com a família sem estarmos a pensar no julgamento ou na reunião da manhã seguinte e enquanto degustamos uma boa rabanada ou encontrar-mo-nos com os amigos que raramente vemos por imposição de um regime profissional ou social espartano sob o pretexto de "termos uma prenda para lhes entregar".
Enfim, odeio o trânsito, as filas, os aglomerados, o calor insuportável das lojas mas adoro o Natal, especialmente porque, para mim, é exactamente o contrário de tudo isso. Torna-se o meu momento de pausa, que me permite reflectir sobre o ano que finda e o que se avizinha e, ao mesmo tempo, resgatar o Christmas album do Dean Martin ou do Phil Spector e ouvi-los enquanto ponho em dia a conversa com toda a família e vejo o Don Camões atrás das nossas novas e very Dutch "racing nuns".