Thursday, May 14, 2009

Now, That's What I Call an Ad (2)


Sempre fui um apaixonado pela publicidade. Não só porque considero que, muitas vezes, é mesmo uma forma de arte mas também porque sou um shopaholic sempre aberto a novos bens materiais para os quais a publicidade me desperta.

Não quero falar aqui de teorias da publicidade e da sua influência no comportamento do consumidor. Apenas quero partilhar cinco campanhas publicitárias que considero excelentes, no sentido de poderem ser vistas como arte, serem criativas e nunca perderem de vista o seu objectivo último: vender.

Como todos já reparámos alguma da melhor publicidade actual faz-se no sector do desporto, que, pelo seu público-alvo e capital disponível pode apostar em verdadeiras obras de arte. Aqui ficam três, todas da Nike, a primeira, relacionada com o futebol americano (realizada pelo David Fincher, sim, esse mesmo, o do Fight Club, The Game, Aliens III, etc.), a segunda, ligada já ao nosso futebol e realizada por outro realizador famoso, o Guy Ritchie (Lock, Stock and Two Smoking Barrels, Snatch, etc.). A terceira é uma colagem de imagens multi-desporto.

Não deixa de ser curioso que todas as referidas campanhas se alicerçam não só na imagem mas também na respectiva banda sonora, a qual julgo ser o grande ponto de ligação entre o espectador e as próprias imagens e a mensagem que se pretende fazer passar. No caso concreto, temos Ennio Morricone (remixado) no primeiro, Eagles of Death Metal no segundo e, por fim, os conhecidos The Killers.







Já num registo (e mercado) completamente diferente encontramos mais duas campanhas brilhantes, ambas do desodorizante Axe, as quais cruzam a realidade com a fantasia. O resultado final é, do meu ponto de vista, extremamente bem conseguido.

Mais uma vez, a música desempenha papel essencial na captação dos espectadores.





Como nota final, e uma vez que seria estranho deixar de fora uma das “indústrias” que me é mais cara, presenteio-vos com outra pérola da publicidade, desta feita realizada pelo Chris Cunningham (mais conhecido pelos seus telediscos, maxime, o All is Full of Love da Björk), a campanha do mais recente perfume da Gucci, “Flora”.



Depois de tudo visto, apetece ou não jogar futebol (americano ou europeu), fazer desporto, usar Axe e, para as senhoras, o “Flora”?

Mesmo que a resposta seja negativa, não acredito se me disserem que não lhes apetece voltar a ver estes anúncios.

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