O futebol tem aparecido neste blog muito mais do que eu próprio esperaria.
Actualmente, como ao resto do povo, vai sendo o meu ópio! Que fazer? São os efeitos do trabalho e da crise.
Como neste espaço já testemunhei, ando de “candeias às avessas” com o meu clube do coração, não só em virtude dos resultados como, essencialmente, do seu treinador e corpos dirigentes.
Assim sendo, tenho-me voltado para o meu “segundo” clube, a Vecchia Signora, a portentosa Juventus, que, diga-se, também anda a atravessar um mau bocado.
O namoro começou ao tempo do campeonato do mundo de 90, em Itália. Como adolescente que se prezasse, estava viciado! Até fiz a caderneta, que ainda hoje guardo. Via todos os jogos e, com especial atenção, os da selecção italiana. Não sei porquê, mas a forma cínica de jogarem e aquele azul das camisolas sempre me fascinou.
Há época chamaram-me especialmente a atenção dois jogadores, Roberto Baggio (mesmo apesar do cabelo e do brinquinho) e Salvatore Schillace (melhor marcador da prova). Este último era da Juventus e o primeiro foi contratado nesse ano, no que configurou a maior transferência do futebol italiano até àquele momento.
A seguir a estes vieram Vialli e Ravanelli, o inimitável “silver fox”, cuja cor de cabelo cada vez mais teimo em imitar.
O tridente ofensivo de ouro (Baggio, Ravanelli e Vialli)
E ainda, depois, coincidindo com a minha entrada na idade adulta e o “recuo” nas funções futebolísticas que ia assumindo (em clara decorrência da falta de treino e da amizade cada vez mais estreita com os copos), os “vendidos” Zambrotta e Cannavaro, este último de regresso aos bianconeri a partir de Julho de 2009.
Merecem também referência os indiscutíveis Platini e Laudrup, bem como os actuais Alessandro Del Piero, Nedved e, o meu predilecto e homónimo, Chiellini.
Com este elenco parece-me impossível ser de outro clube, especialmente com a mística deste gigante do futebol europeu. Escusado será dizer que tenho todo o equipamento e me preparo para ir a Turim ver o novo estádio.
Só espero que não se encontre com o Sporting na Liga dos Campeões. Aí é que me ia doer bem fundo!