Conforme prometido, aqui ficam mais 10 das melhores músicas alguma vez concebidas. Agora num registo mais animado que o anterior e com uns breves comentários (ao contrário do que havia sido prometido - porque o blog é meu e eu faço o que me apetecer). Sem ordem de preferência ou qualquer outra, trata-se de mais um conjunto de soulsavers.
1. Like a Rolling Stone – Bob Dylan (de “The Bootleg Series, Vol. 4 – Bob Dylan Live 1966 – The Royal Albert Hall Concert”):
Não podia deixar de a incluir, e especialmente nesta versão - tocada no primeiro concerto eléctrico de Dylan. Antes de ele disparar para a melhor versão de todos os tempos desta música consegue ouvir-se perfeitamente alguém na audiência a apelidá-lo de Judas. Ainda bem que ele traiu esses hippies manhosos que tinham a mania que eram todos Kerouac's ou Ginsberg's. Palhaços!

2. Be My Baby – The Ronettes:
Talvez o melhor single pop de todos os tempos. Adorado pelos mais geniais (música preferida do majestoso Brian Wilson) e conhecido por toda a gente. Phil Spector is just my man!!!

3. Wouldn’t it Be Nice – The Beach Boys (de “Pet Sounds”):
A música de abertura do melhor álbum pop alguma vez produzido. Parece simplória na sua letra e música mas ninguém ainda conseguiu fazer melhor nem conseguiu deixar de a ouvir. A melhor banda do planeta (ex-aqueo).

Um cheirinho do melhor compositor americano vivo (e talvez também mesmo contando com os mortos), aqui com uma pequena ajuda da diva Aretha. "It's almost like being in love"!!!

5. Dancing Queen – Abba (de “Dancing Queen That’s Me”):
Podem gozar à vontade, mas estes quatro (embora ninguém o admita abertamente) revolucionaram o mundo pop rock. E não só, também são citados pela malta do soul e da electrónica, o Lindstrom que o diga.
.jpg)
6. The Way Young Lovers Do – Van Morrison (de “Astral Weeks”):
Uma das melhores composições de sempre. Posso ouvi-la uns milhares de vezes sem alguma vez me cansar. É tudo simplesmente brilhante. Ritmo, tempo, brass, voz. A música perfeita. Infinitamente melhor que os outros Morrison - mortos e vivos (os James). E fica tão bem na voz e guitarra do Jeff Buckley.

7. Bittersweet Symphony – The Verve (de “Urban Hymns”):
Dizem que o OK Computer é que matou o Britpop de 90. É mentira. Esta pérola é que foi o início do fim. Ainda hoje me apetece andar por cima dos carros na rua e dar uns quantos encontrões aos transeuntes quando a ouço. E pensar que os Rolling Stones é que ficaram com o $ dos royalties só por causa do sample.

8. All the Young Dudes – Mott the Hoople (de “All the Young Dudes”):
Do melhor que o camaleão já escreveu, na boca de uma banda de segunda. Hino que se adapta a qualquer geração. Até um yuppie como eu se revê neste hino glam.

9. My Generation – The Who:
We are the mods, we are the mods, we are ..., we are ..., we are the MODS! Palavras para quê. Só pelo estilo tinha que estar aqui.

10. Move on Up – Curtis Mayfield (de “Curtis”):
A definição de "funk". E, já agora, de música de dança, de soul, de gospel, ....

1 comment:
Teu comentário a respeito de 'Like a Rolling Stone' não faz sentido. O disco citado não era do primeiro concerto elétrico de Dylan como você falou. Dylan foi chamado de Judas justamente por seguir na linha Kerouac-Ginsberg, e não por tê-los abandonado. Keroauc desprezava os hippies.
Post a Comment