Thursday, January 24, 2008

My New(est) Obssession

Quem não gosta (ou não bebe) champagne não sabe o que perde. É um verdadeiro néctar dos deuses. Ligeiramente acre, ligeiramente ácido, umas pitadas de gás e temos a melhor bebida alcoólica alguma vez criada. Acompanha bem qualquer manjar e bebe-se ainda melhor sozinho, a qualquer hora do dia ou da noite. (Tenho a clara sensação de estar a soar como um alcoólico devoto e orgulhoso)

Estou verdadeiramente viciado e este (Taittinger Brut Réserve) é, de longe, o meu favorito. Isto, claro, porque o Cristal está um pouco acima das minhas possibilidades.



Outro de que não me canso é um cocktail que bebi no bar do hotel em Veneza. Nunca tinha visto ou ouvido falar em tal coisa, nem me lembro já do nome que lhe davam (acho que era o de um signo do zodíaco, mas não tenho a certeza), mas tudo o que tenha Jack Daniels desperta-me a atenção, tal e qual como ao malogrado Sinatra. Assim, não podia deixar de provar. Ao primeiro golo fiquei rendido e já em Lisboa fui tentando encontrar as doses certas. Ainda não consegui mas penso estar já muito perto. É mesmo muito bom: Jack+Martini Dry+Benedictine, vai ao shaker com gelo picado e voilá. Serve-se, naturalmente, em copo de whiskey.

Podia beber isto sem parar. Percebo perfeitamente porque há tantos alcoólatras!!


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Tuesday, January 22, 2008

Last Night Music Saved My Life (2)

Conforme prometido, aqui ficam mais 10 das melhores músicas alguma vez concebidas. Agora num registo mais animado que o anterior e com uns breves comentários (ao contrário do que havia sido prometido - porque o blog é meu e eu faço o que me apetecer). Sem ordem de preferência ou qualquer outra, trata-se de mais um conjunto de soulsavers.


1. Like a Rolling Stone – Bob Dylan (de “The Bootleg Series, Vol. 4 – Bob Dylan Live 1966 – The Royal Albert Hall Concert”):
Não podia deixar de a incluir, e especialmente nesta versão - tocada no primeiro concerto eléctrico de Dylan. Antes de ele disparar para a melhor versão de todos os tempos desta música consegue ouvir-se perfeitamente alguém na audiência a apelidá-lo de Judas. Ainda bem que ele traiu esses hippies manhosos que tinham a mania que eram todos Kerouac's ou Ginsberg's. Palhaços!


2. Be My Baby – The Ronettes:
Talvez o melhor single pop de todos os tempos. Adorado pelos mais geniais (música preferida do majestoso Brian Wilson) e conhecido por toda a gente. Phil Spector is just my man!!!

3. Wouldn’t it Be Nice – The Beach Boys (de “Pet Sounds”):
A música de abertura do melhor álbum pop alguma vez produzido. Parece simplória na sua letra e música mas ninguém ainda conseguiu fazer melhor nem conseguiu deixar de a ouvir. A melhor banda do planeta (ex-aqueo).

4. I Say a Little Prayer for You – Aretha Franklin (de “The Look of Love: Burt Bacharach Songbook”):

Um cheirinho do melhor compositor americano vivo (e talvez também mesmo contando com os mortos), aqui com uma pequena ajuda da diva Aretha. "It's almost like being in love"!!!


5. Dancing Queen – Abba (de “Dancing Queen That’s Me”):

Podem gozar à vontade, mas estes quatro (embora ninguém o admita abertamente) revolucionaram o mundo pop rock. E não só, também são citados pela malta do soul e da electrónica, o Lindstrom que o diga.


6. The Way Young Lovers Do – Van Morrison (de “Astral Weeks”):

Uma das melhores composições de sempre. Posso ouvi-la uns milhares de vezes sem alguma vez me cansar. É tudo simplesmente brilhante. Ritmo, tempo, brass, voz. A música perfeita. Infinitamente melhor que os outros Morrison - mortos e vivos (os James). E fica tão bem na voz e guitarra do Jeff Buckley.


7. Bittersweet Symphony – The Verve (de “Urban Hymns”):

Dizem que o OK Computer é que matou o Britpop de 90. É mentira. Esta pérola é que foi o início do fim. Ainda hoje me apetece andar por cima dos carros na rua e dar uns quantos encontrões aos transeuntes quando a ouço. E pensar que os Rolling Stones é que ficaram com o $ dos royalties só por causa do sample.


8. All the Young Dudes – Mott the Hoople (de “All the Young Dudes”):

Do melhor que o camaleão já escreveu, na boca de uma banda de segunda. Hino que se adapta a qualquer geração. Até um yuppie como eu se revê neste hino glam.


9. My Generation – The Who:

We are the mods, we are the mods, we are ..., we are ..., we are the MODS! Palavras para quê. Só pelo estilo tinha que estar aqui.



10. Move on Up – Curtis Mayfield (de “Curtis”):
A definição de "funk". E, já agora, de música de dança, de soul, de gospel, ....

Tuesday, January 08, 2008

Last Night Music Saved My Life (1)

Talvez por a paternidade me ter remetido à nostalgia, comecei a recordar algumas das músicas que posso considerar as músicas da minha vida.

Eu sei que parece um pouco “cheesy”, mas, a mim, tudo me é permitido sem perder a postura, pelo que, sem medo, vou apresentando, em pequenos grupos de 10, as músicas que me foram salvando.

Em vez de apresentar o meu top anual, que a cada ano que passa é uma maior desilusão, vou voltar aos “basics”.

Poderão não ser as melhores – à partida serão, atento o manifesto bom gosto do escrutinador –, mas, pelo menos, são as que sempre me darão prazer ouvir.

Eu sei que é ambicioso e que provavelmente muita coisa ficará de fora, mas é precisamente esse o gozo do exercício.

Sem grandes explicações ou justificações (se não conhecem ou não sabem deviam conhecer ou saber), e sem qualquer ordem de preferência, hoje começarei com algumas mais sentimentais. Porque são, afinal, os amores (e desamores) que comandam a vida.

Enjoy!


1. Blur – End of a Century (de “Parklife”)

2. Henry Mancini - Moon River (de "Breakfast at Tiffany's OST")



3. The Beatles - The Long and Winding Road (de “Let it Be”)


4. Nusrat Fateh Ali Khan - Tery Bina (Nothing without you) (de “Mustt Mustt”)


5. Jeff Buckley – Hallelujah (de “Grace”)


6. Beck - Lost Cause (de “Sea Change”)


7. Joni Mitchell - Answer me my love (de “Both Sides Now”)


8. Whiskeytown - The Ballad of Carol Lynn (de “Pneumonia”)



9. Ray Charles - Georgia on my mind


10. Smokey Robinson and the Miracles - The tracks of my tears

Thursday, January 03, 2008

Yuppies Do Have Babies!


Há quase 3 semanas que sou pai!!! Poderei continuar a ser yuppie???

A resposta é mais que evidente...Claro que sim!!!! Agora só preciso de trabalhar ainda menos e ganhar ainda mais para ter o mesmo tempo livre e poder de compra que tinha antes.

E a verdade é que dentro de pouco tempo já poderei ter a grande alegria de ter mais um yuppie lá em casa. De fato e gravata e no Mac do pai vai ser uma delícia.

O problema é que me parece que a Fratelli Rossetti não faz sapatos tão pequenos e por enquanto não existe um "American Psicho for Babies".

Bem, não há problema, começa já com o "Wall Street", a GQ e a Vogue. Depois logo se vê.

Nota: Como é óbvio o meu não é este gordo de colete, nem tão pouco os seus fatos são parecidos com a foto de cima. É evidente que nunca o deixaria vestir um três botões e muito menos com o primeiro e último apertados e sem pocket square. E a gravata é simplesmente horrenda. Foi só mesmo para ilustrar a coisa!