Acreditem que é difícil escolher apenas 10 num universo quase ilimitado de opções, mas aqui ficam, pois, as minhas 10 escolhas, sem qualquer ordem de preferência:
1. Longchamp Bags
Basicamente, tenho uma tara por tudo o que no mundo da moda apelidam de “luggage”. Sacos, malas e quejandos são uma paixão e um “guilty pleasure”. Entre tantos tipos e feitios escolho, definitivamente, os sacos. Poderão dizer que têm algo de feminino, mas eu não sou obrigado a concordar. Pelo contrário, quando a dimensão é avantajada, considero-os mesmo muito masculinos, dando ao respectivo utilizador um toque de chic e sofisticação moderna e europeia. Uma espécie de “style power”.
Entre os diversos sacos (e tenho tantos, de todas as cores, materiais e feitios, e para todas as ocasiões) tenho que escolher os sacos da Longchamp. Reconheço que não são uma escolha óbvia. Essa seria a Gucci e a Louis Vuitton. Mas nunca fui grande adepto dos “logos” descarados e escarrapachados (Convém lembrar que, em meu entender, o luxo deve ser uma experiência pessoal e não exibicionista. Para o exibicionismo há outras coisas) e os preços também não são lá muito convidativos.
A casa parisiense Longchamp é, sem dúvida, a resposta mais eclética, low profile e a preços “relativamente” (com muitas aspas) acessíveis.
Deixo-vos mais alguns exemplares da minha colecção…
2. Von Zipper Rockford Morning Wood Sunglasses
Adoro óculos de sol! E com a luz de Lisboa tenho um pretexto para os usar quase todo o ano. São um acessório essencial e um dos mais “cool” de que dispõe o género masculino. Tenho inúmeros pares, também de todas as cores e feitios. Mas atenção que nem toda a gente pode usar qualquer tipo de óculos. É algo muito mais pessoal do que à partida parece.
Talvez precisamente por isso a minha escolha, também aqui, não seja óbvia. Poderia ter escolhido uns Persol, uns Ray Bans ou uns Tom Ford. Mas a verdade é escolhi estes Von Zipper. Porquê? Porque acho que são os que mais estilo me dão. Estou a pensar comprar um monte deles, especialmente porque estou sempre a parti-los ou a perdê-los.
3. J. D. Salinger’s Franny & Zooey
Porque é, provavelmente, o meu livro preferido de todos os tempos, e não imagino a minha vida sem ele. Leio e releio e nunca me canso.
De resto, já falei sobre ele neste blog. Esta, sim, é uma escolha mais do que óbvia.
4. The Beach Boys’ Pet Sounds
Como óbvia, também, é a escolha da obra prima dos Beach Boys e um dos melhores discos de sempre. Esse Pet Sounds que está comigo em todo o lado. Seja em CD, no iPod ou na minha cabeça. Nunca me falta. Preciso de o ter sempre à mão.
Foi o primeiro disco que dei a ouvir ao meu filho recém-nascido. Para alguém que tem cerca de 3000 discos isso só pode ser entendido como um elogio.
5. Montblanc Meisterstruck Platinum Series e Fisher Bullet Space Pen
Porque, felizmente ou infelizmente, a minha profissão assim o exige, e uma vez que me recuso a ser um total escravo dos computadores, preciso de ter sempre à mão as minhas canetas.
De acordo com “o meu amigo” Lapo Elkann, um homem, em termos de canetas, (eu sei que soa um bocado esquisito) ou é um “Montblac guy” ou, na versão portuguesa, um “Bic guy”. Eu sou uma espécie de misto, não dispensando o uso diário da minha Montblanc Meisterstruck de platina (rollerball) e, para quando a situação exige, da minha esferográfica da Fisher, a “bullet space pen”, que, como é sabido, até escreve “de pernas para o ar”.
6. Apple Products
Como reverso da escolha anterior, e porquanto, nos tempos que correm, não posso dar-me ao luxo (esse verdadeiro luxo) de renunciar ao uso das novas tecnologias, tenho, necessariamente, que mencionar nesta lista os meu companheiros tecnológicos da empresa de Steve Jobs. A Apple (ou os Mac – para quem não os quiser confundir com a produtora dos Beatles) revelou-se-me já há uns anitos (bem antes da febre iPod) e, desde aí, não concebo confiar em qualquer outra marca de aparelhómetros informáticos.
Tenho iMac…
Tenho Powerbook … (qualquer dia cedo ao Macbook Air)
Tenho iPod…
E já estou na lista de espera para o lançamento do iPhone 3G.
7. Biotherm’s Shaving and Aftershave Creams
Detesto fazer a barba. É um processo física e psicologicamente penoso, mas como gosto mais de me ver “clean shaven” tenho mesmo que passar por ele.
Para minorar o desgosto recorro aos meus companheiros de todos os dias, são da Biotherm, um para antes e outro para depois, e eles nunca me deixaram ficar mal.
8. Timberland’s Men's Classic 2 Eye Boat Shoe
Uso-os desde o Secundário. Até hoje nunca me abandonaram. Já tive inúmeros pares (a maior parte deles reformados devido ao prolongado uso), azuis e castanhos, mas sempre de sola branca. São daqueles clássicos que nunca passam de moda e ficam bem em qualquer look mais descontraído.
São a minha escolha frequente para os dias de Sol, que, em Lisboa, apanham sempre, não só o Verão, mas também grande parte da Primavera e do Outono.
E são, sem dúvida, os sapatos mais confortáveis que já calcei.
Só me resta rezar para que a Timberland não deixe de os produzir.
9. Pocket Squares
Lenços de lapela são a minha imagem de marca e, por isso, não podiam faltar nos meus “10 Essentials”.
Não concebo vestir um blazer sem por um na lapela. Não sou demasiado meticuloso. Pego neles e enfio-os no bolso da lapela. Se pensar muito em como dobrá-los não vão ficar a meu gosto. É largá-los e eles ganham a sua própria vida.
De seda ou linho – ocasionalmente, algodão, nos looks mais casuais –, de várias cores e com as mais variadas formas de apresentação, não os dispenso. Nunca. Já se tornaram parte de mim.
Last… but not least,
10. Meister’s Engraved Gold Wedding Ring
A minha aliança! Nunca a tiro do dedo, nem mesmo na praia, o que faz deste acessório – que é muito mais do que isso – o mais essencial de todos os essenciais. Tal como a minha mulher, que me atura quando algum dos ditos “essenciais” estão desaparecidos ou não estão exactamente a meu gosto.
Estes são, pois, os meus “10 Essentials” do momento. Se calhar amanhã já estão desactualizados. Mas, como já vi numa campanha publicitária qualquer, parece que o que interessa é viver o momento. E, aliás, quando se justificar, cá estarei para fazer a correspondente actualização.
Para fechar, uma menção honrosa para a minha adorada “Bimby”, a qual revolucionou as minhas aventuras gastronómicas. E nada de comentários maldosos, pois um yuppie que é yuppie tem que se saber cozinhar. Com ou sem Bimby.
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