Fernando Bolivar

Depois de tantas homenagens feitas durante o curto período de existência deste blog, impõe-se mais uma, totalmente justa e merecida, a um muito caro amigo, que, neste universo (bloguista) vai respondendo pelo nome de Fernando Bolivar.

De partida para outras paragens (qual personagem principal da sua BD de eleição e inspiração), vai abandonar-nos durante um ano, em benefício profissional - e também pessoal, quero acreditar -, mas, confesso, também com grande pena minha, que irei certamente sentir a sua falta. Pela inteligência, argúcia, cultura e conhecimento com que presenteia quem com ele priva. Pelos sentimentos de identificação que inspira (não é fácil encontrarmos neste mundo - banal e desinspirado - alguém com quem possamos estabelecer uma sincera amizade). E também, porque não, por saber que me farão muita falta as nossas assíduas partidas de squash (desporto muito, muito yuppie sobre o qual me deterei em futuros posts - quando me vir obrigado a jogar menos e a escrever mais por falta de parceiro).

Ele não o admite (nem nunca o admitirá), mas é um verdadeiro yuppie. Com um constante apuramento, ao qual, quiçá, não serei totalmente alheio, vai encontrando o seu caminho nos pequenos prazeres do materialismo que, note-se, quando acompanhados da necessária fibra moral - como é o caso - não fazem mal a ninguém. Antes pelo contrário.

Não queria, contudo, deixar, publicamente (o que quer que isso seja, tendo em conta que certamente não mais de duas pessoas lêem este blog), de lhe desejar o maior sucesso e felicidades, manifestando o meu apreço, admiração e amizade (sim, porque os yuppies também podem ter amigos: poucos mas muito bons).

Leva um abraço e conta com uma visita, mas volta depressa. Fazes falta ao nosso pequeno universo de seres superiores.

[Disclaimer: Todas as referências até agora, ou futuramente, realizadas à superioridade de determinados yuppies ou da "classe" em geral, não deverão ser confundidas com a defesa de quaisquer ideologias nacional-socialistas mas antes ser interpretadas como a constatação da aplicabilidade e reconhecimento da validade das teorias darwinistas. Para aqueles que poderão vir a perguntar-se, fica a resposta antecipada: Não, os yuppies não foram criados laboratorialmente por Mengele! Sim, somos mesmo assim tão bons e produto natural.]