Thursday, March 27, 2008

Cockney Prevails

Devo estar a perder o juízo!!!!!

Desde há uns tempos que não consigo deixar de ouvir esta miúda! Uma verdadeira "bifa", esquálida e com peso a mais. Sem voz, sem ritmo, com músicas medianas.

Então, porque será que tenho o album dela em repeat? Muito simples, estou fascinado com o sotaque da criatura.

Sempre gostei de "cockney accents". Gosto que me vem já do tempo dos Blur (circa Parklife), mas que nunca me abandonou. Não sei explicar porquê, mas gosto. Não é a sonoridade, disso tenho a certeza. Só pode ser do pretensiosismo e narcissismo que emana.

Seja como for, não sou fã da Kate Nash, sou fã do seu sotaque, que é o suficiente para ela ter lugar no meu blog.

Criticam-na e apelidam-lhe o sotaque de "mockney". Eu não me queixo. Venham mais discos da Kate Nash e ela que não se atreva a perder o sotaque.


Se querem perceber o porquê desta obssessão, ouçam este "Foundations" (versão explícita). O teledisco nem é mau de todo.

Monday, March 24, 2008

Trendy for Coach!!!


É uma verdadeira vergonha o que se passa no Sporting. Estou tremendamente indignado e envergonhado com o que se passou no passado Sábado.

Perder a Taça não foi a desilusão. Falharem três penaltys (em 5!!!) não foi o que me chocou. Na verdade, a sofrível prestação da equipa e a completa passividade e apatia de adeptos e dirigentes perante tal desgraça é que me deixou fora de mim.

Podem chamar-me treinador de bancada, fundamentalista e utópico, mas se despedissem o mono do Paulo Bento e me dessem o lugar de treinador punha aqueles matraquilhos a jogar a sério em menos de quinze dias.

Não sei o que é preciso fazer para correr com o Paulo Bento mas se alguém souber, por favor avise-me.
Nota: Sei que querem saber porque escolhi eu o número 6. Não tem nada a ver com o facto de ser o número do Adrien, miúdo com o qual até simpatizo. Está relacionado com uma razão muito simples, o 6 pertencer, normalmente, ao patrão da equipa. Nem sempre o patrão assumido (às vezes são o 10 ou o 11 a arrogar-se tal papel). mas sempre o verdadeiro comandante das hostes. É o primeiro da linha defensiva e o primeiro a construir o ataque. Tem tudo a ver comigo: Campeão e estrela indiscutível nos meus tempos aureos.

Friday, March 14, 2008

Coupling

Para as senhoras perceberem o quão certinho sou – depois destes posts cheios de mulheres bonitas –, decidi publicar um post dedicado aos casais com mais estilo e que, no frenético e instável mundo das celebridades, se vão aguentando enquanto tal e têm, aliás, filhos juntos – condição essencial para figurar na lista.

Assim, e afinal, as condições para integrar este post são as seguintes:

- Ser casado/unido de facto com relação estável e minimamente duradoura;
- Ter filhos;
- Ser dedicado à instituição familiar, e, por último,
- Ter muito estilo!

Eu também figuraria mas não quero expor-me (ou à minha família) a olhares indiscretos. Prezo muito a minha privacidade.

Aqui ficam as minhas escolhas, umas de casais mais recentes, outras de mais antigos, uma de um casal que já nem sequer existe mas que, dada a minha afinidade por um dos respectivos membros, tinha que figurar. Vocês saberão qual é.

1. Christy Turlington e Ed Burns: Já estão casados há uns bons anitos e parece que é mesmo para durar. Eu sempre achei que ela é muito melhor que ele, embora não deixe de simpatizar com os dois, como casal. Ela modelo, ele actor/realizador, os dois de NY, parecem ter tudo a ver um com o outro. Têm duas meninas e um rapaz (mais novo), os quais, se saírem à mãe, vão andar por aí a arrasar corações.







2. Joanne Woodward e Paul Newman: Casados há mais de 50 anos, ambos actores, só podem ser considerados um fenómeno. Ninguém fica casado tanto tempo em Hollywood, mas a verdade é que estes dois foram resistindo. Agora na casa dos oitenta, dizem que continuam apaixonados como nos primeiros tempos e apontam que o segredo está em terem interesses diferenciados. Não sei se será esse, verdadeiramente, o segredo, mas alguma coisa eles devem ter feito bem.






3. Naomi Watts e Liev Schreiber: Estes são já um casal bem mais recente. Acho que não têm sequer um ano de casados, mas parece-me que estão no bom caminho. Sempre juntos e já com uma filha (de poucos meses) são uma espécie de Woodward/Newman em potência. Pelo menos ficam muito bem juntos.





4. Angelina Jolie e Brad Pitt: Este deve ser o casal mais badalado do mundo. Estão sempre nas capas dos tablóides e lá se vão aguentando. Três filhos adoptados e uma menina de concepção própria e artesanal (espera-se!), fazem questão de afirmar que não se casarão enquanto não forem permitidos os casamentos homosexuais. Eu acho que é só uma desculpa, mas o que importa é que continuam juntos e já vão a caminho do segundo filho biológico. E os míudos têm obrigação de sair bonitos...






5. Gwen Stefanni e Gavin Rossdale: Um casal de músicos é, tradicionalmente, mais instável do que de estrelas de cinema (como se isso fosse possível!), mas o que é certo é que estes dois lá se vão entendendo. Sendo ela americana e ele inglês a tendência, julgo eu, seria a de não se suportarem, mas o tempo parece desmenti-lo. Já vão a caminho do segundo filho.






6. Audrey Hepburn e Mel Ferrer: Um dos casais mais insólitos de sempre. Está por explicar como ela, reconhecida diva, se encantou por ele, actor bem mais velho e sem particular interesse (pelo menos que eu consiga vislumbrar). Bem, pelo menos tem que reconhecer-se que tinha bom gosto.







7. Jennifer Connelly e Paul Bettany: Mais um casal de actores. Mais um casal anglo-americano. Conheceram-se no set do "A Beautiful Mind" e, desde aí, nunca mais se separaram. Já têm descendência e segundo consta são dos casais mais felizes de Hollywood. Ficam bem um com o outro. Espero sinceramente que a coisa dure. Gosto bastante de ambos.





Menção honrosa para o já nosso conhecido Alex James (ex-baixista dos Blur), agora agricultor e produtor de queijo, e a sua mulher Claire (produtora de vídeos), os quais têm 3 filhos.

Nota: Este post é dedicado a todas as leitoras destes blog com aspirações familiares e, em particular, à minha mulher, que me inspirou a ter tais aspirações.

Thursday, March 13, 2008

Let's Dance to Joy Division and Celebrate the Irony


Confesso que, inicialmente, estava bastante relutante em inserir um novo post neste blog, não por falta de tempo ou inspiração, mas antes porque não queria abrir a página do blog e não me deparar com a fotografia da Christy Turlington com que encabecei o post anterior. Dava por mim a abrir o meu próprio blog só para me descontrair por uns momentos e sentir o olhar da Christy sobre mim.

De todo o modo, estamos ambos comprometidos – e muito bem comprometidos, diga-se (embora eu melhor que ela) – pelo que o melhor é avançar.

Para tanto, nada melhor do que a música de uma banda jovem, enérgica e “descomprometida”, os The Wombats.

Banda de Liverpool (cidade difícil para criar uma banda – o fantasma dos Beatles nunca abandonará aquele local), que, na verdade, já não é assim tão recente – tenho vindo a ouvi-los desde há cerca de um ano – mas que só agora me despertaram mais interesse.

A música é um power pop ao estilo dos Arctic Monkeys de primeiro álbum (grande disco!!!), talvez um pouco mais básico nas letras e melodias. O que mais me cativou foi, desde logo, a energia (eu também sou um confesso fã de carregar no acelerador – mesmo musicalmente falando), e, por outro lado, uma certa ironia da sua mensagem, provavelmente dirigida a um público ligeiramente mais novo do que eu mas relativamente à qual me consigo relacionar perfeitamente.

A corroborar esta conclusão ouçam-se as duas canções que tenho tocado sem parar:

"Let’s Dance to Joy Division" (Talvez a minha preferida do álbum.)

e

"Backfire at the Disco" (Desculpem, mas quem não se relacionar não teve juventude!)

Atenção, não levem a banda demasiado a sério! Não deixa de ter prazo de validade, provavelmente até mais apertado do que o dos iogurtes. De todo o modo, mais vale gozá-la enquanto o prazo não expira.

Afinal ainda se vai fazendo alguma música que me entusiasma, mesmo que por breves momentos…



Tuesday, March 11, 2008

Old meets New


E como hoje estou imparável – despachadas as farmacêuticas –, por uma razão de manifesta justiça, terei que dedicar um post aos valores femininos que, no mundo das artes, se encontram a meio caminho entre o novo e o antigo, i.e., aquelas a que podemos chamar consagradas.

Também a estas valor (a vários níveis) não lhes falta.

Novamente, tratam-se de escolhas pessoais sem pretensões de exaustão ou qualquer intuito que não o de prestar o meu tributo ao valor destes exemplos de sucesso no feminino.

Depois de todos estes posts dedicados a mulheres, fica definitivamente afastado o epíteto de “sexo fraco”.

Christy Turlington (modelo) (A rainha):


Jennifer Connelly (actriz):


Lucy Liu (actriz):


Sienna Miller (actriz):


Claire Forlani (actriz):


Amber Valletta (modelo/actriz):



Angelina Jolie (actriz/mãe/embaixadora da ONU):




Kate Moss (modelo):