Thursday, December 07, 2006

The Return of the Yuppie


O número de Dezembro da revista americana DETAILS, que muito aprecio e sempre leio, contém um esclarecedor e reconfortante artigo sob o título "The return of the yuppie".

A corroborar o que desde há muito venho defendendo e silenciando aqueles que haviam enterrado o movimento, vem a aludida publicação confirmar que estamos vivos e de boa saúde.

Será este, no entender da DETAILS, o look dos neo-yuppies.

Aqui fica o link do artigo para quem quiser aprender alguma coisa:

http://men.style.com/details/features/full?id=content_5182

Dior Homme



Gosto bastante de publicidade. Não fosse eu um inveterado consumista. Sou imune a 90% que não me desperta qualquer interesse mas dos restantes 10% haverá 1% que me impele mesmo ao consumo. Esta campanha publicitária é das que se enquadram no referido 1%. Com estes anúncios tenho, obrigatoriamente, que comprar um frasco de Dior Homme! Não sei porquê mas tenho de o ter!

Now, that's what I call an "Afro"

Tuesday, December 05, 2006

Franny and Zooey

Um caro amigo, também ele blogger amador, teve uma febre de "High Fidelity" e começou a fazer "top five lists". Uma delas versava cinco livros. Não percebi exactamente quais os critérios e premissas da escolha mas fiquei com vontade, não de fazer uma lista de cinco, mas invocar um livro em particular que, curiosamente, até já ofereci ao aludido amigo/blogger. Não estava na tal lista, compreensivelmente! Não que não seja da melhor literatura alguma vez produzida mas a verdade é que são tantos os livros que lemos ao longo da vida e em determinados momentos da mesma, desde "Os Maias" à "Riqueza das Nações", que se torna difícil fazermos uma lista que no ano seguinte se mantenha inalterada.
Na minha lista, curiosamente, o livro de que aqui vos falo tem permanecido no lugar cimeiro desde que o li, há cerca de cinco anos, e de cada vez que volto a lê-lo mais se distancia de todos os outros. Não sei explicar exactamente porquê. Acho que, acima de tudo, porque me dá um enorme prazer. Conforta-me. Tantos outros o fazem, só que este mais que qualquer outro.


Não vou fazer uma sinopse nem sequer tecer considerações sobre o autor, o qual poderá dizer-se, no mínimo, que se afigura uma personagem estranha. Sempre longe da ribalta. Escreveu muito pouco, mas esse "pouco" leva às cordas e bate por KO no primeiro assalto as dezenas de livros de um tal Saramago, aquele que não apreendeu pontuação na primária e tantos outros embustes agraciados com o Nobel.

A contribuir para a lenda está o facto do seu mais famoso romance "Catcher in the Rye" ter sido encontrado entre a colecção literária de Charles Manson, depois do "mass murder" em casa dos Polansky, e também de Mark Chapman, o assassino de John Lennon.

Curioso é também o facto de o autor ter deixado instruções expressas para que as suas obras nunca apresentassem na capa qualquer outra informação ou figura para além do nome do romance e respectivo autor. Nada de ilustrações ou fotografias supostamente apelativas. Só letras como se de um manuscrito se tratasse. Escreveu também em publicações periódicas como a Time e a New Yorker mas nunca como jornalista. Sempre a realidade mascarada de ficção e nunca o inverso. Foi aliás na New Yorker (em dois números consecutivos) que, pela primeira vez, foram publicados os dois "contos" (será que lhes posso chamar assim) que constituem "Franny and Zooey"

Enfim, talvez o maior génio da literatura anglo-saxónica. E, embora possa parecer, não é um extra-terrestre.